A HISTÓRIA DO PESSOAL DO FAROESTE
Em 2019 o Pessoal do Faroeste completou 23 anos. A Cia tem tido como fonte de pesquisa a vida social e política do povo brasileiro por meio de seu imaginário popular e de sua cultura, e com um olhar especial à cidade de São Paulo, especificamente o centro, onde tem a Sua sede Luz do Faroeste. Em sua bagagem possui dois infantis, O Índio, que estreou em 2002. E o Ibejis que estreou em 2009, e continua circulando.
1998
Um Certo Faroeste Caboclo ganhou o Prêmio Teatro Jovem Coca-Cola. Melhor Direção: Paulo Faria; Melhor coreografia (Luis Miranda). E foi indicado ainda para Melhor Espetáculo, Melhor Música e Melhor Texto. O espetáculo foi Indicado ao Premio APETESP nas categorias Atriz (Lucia Romano) e Música (Eliseu Paranhos e Mauricio Pereira).
1999
“Rei dos Ventos”, o musical estreou no CCSP. Em 1999 "Um Certo Faroeste Caboclo” recebeu o Prêmio Funarte na Cidade. Excursionou pelas cidades: Fortaleza, Terezina, Belém e Manaus, Circulou ainda por 6 cidades do Interior de São Paulo.
2000
“Sabiá” - O espetáculo integrou as Viagens Teatrais do SESI. Excursionou por 5 cidades do Interior de São Paulo. Através do projeto Caravana Paulista de Teatro/Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, excursionou por 8 cidades do Interior de São Paulo. Participou do Jovem Protagonista/Secretaria da Educação do Estado. Na segunda fase do projeto, levou 4.000 alunos da rede pública, ao Instituto Cultural Capobianco. Através do mesmo projeto o espetáculo também foi assistido em 2 anos por mais de 50.000 pessoas no interior de São Paulo. "Sabiá" ficou 6 anos em cartaz.
2001
“A Mulher Macaco” - Paulo Faria recebeu Primeiro Lugar no Concurso Nacional de Dramaturgia Plínio Marcos/Secretaria Estadual de Cultura em 2000. Inaugurou e manteve parceria com projeto de ocupação cultural por 2 anos com o atual Instituto Cultural Capobianco. No mesmo foi contemplado pelo Prêmio EnCena Brasil. Patrocinado pelo Grupo Construção via Lei Mendonça.
2002
“Re-bentos” foi selecionado pelo 1º Edital de Fomento ao teatro Para a Cidade de São Paulo 2002/03, tratava dos cortiços e da “cracolândia” e inicia o estudo sobre o centro da cidade. Estreou no hoje Instituto Cultural Capobianco.
2003
“O Índio” Estreou no Teatro Alfa. Participou da Mostra de Teatro de São Paulo, projeto Escola Aberta, Recreio nas Férias e Circuito CEUs entre 2003 a 2006. O espetáculo ficou 4 anos em cartaz.
2006
“Os Crimes de Preto Amaral” - 8º Edital de Fomento ao Teatro Para a Cidade de São Paulo em 2006.
A Companhia inaugura sua primeira Sede Luz do Faroeste na rua Cleveland, 677, em Campos Elíseos. Neste endereço iria permanecer por 6 anos e desenvolve a “Trilogia Degenerada”.
2007
“Eduardo, Monica, Renato eteceteretal” estreou no Teatro Eleny Guariba e circulou pelo interior de São Paulo através da Virada Cultural da Secretaria de Estado de Cultura.
2008
“Labirinto Reencarnado” - 10º Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo. PROAC Ação Cultural/Secretaria do Estado de Cultura, Circulação pelo Interior do Estado de SP.
2009
“Ibejis” - Edital PROAC Ação Cultural do Estado SP. Viagens Teatrais do SESI. Mostra Teatro nos Parques. Temporada no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Foi indicado ao prêmio de Melhor Espetáculo Infantil no Prêmio CPT. Temporada no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Ainda permanece em circulação.
2010
“Trilogia Degenerada: Re-Bentos, Labirinto Reencarnado e Os Crimes de Preto Amaral” - 12º Edital de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Paulo Faria recebeu o Prêmio de Melhor Projeto Visual. Foi indicado ainda a “Ocupação de espaço” e “Trabalho apresentado em espaços não convencionais”, no Prêmio CPT. Resultou ainda num vídeo documentário “Trilogia Degenerada” e uma publicação em um caderno, com mesmo título.
“Meio Dia do Fim” foi Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Autor (Paulo Faria) e foi indicado também a Melhor texto e Elenco (Marilza Batista e Paulo Faria) no Premio CPT. Participou da Mostra Território de Teatro em Belém do Pará, Festival de Ponta Grossa no Paraná e Festival de Teatro de Cubatão SP. Participou das Viagens Teatrais do SESI. Além de Marilza Batista, participaram as atrizes Cris Rocha e Graciana Magnani integraram o elenco. Ainda permanece em circulação.
2011
“Cine Camaleão, a Boca do Lixo” - 18º Edital de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Teve 3 indicações ao premio Shell: Melhor Autor (Paulo Faria), Melhor Cenário (Paulo Faria e E. F. Kokotch) e Melhor Figurino (Paulo Faria e E. F. Kokjotch), 3 indicações ao Premio CPT Melhor elenco (Mel Lisboa, Roberto Leite, Beto Magnani, Lorenna Mesquita, Thais Aguiar e Juliana Fagundes) e Melhor Projeto Visual. Indicação ao prêmio Governador do Estado de SP.
2012
“Cine Camaleão, a Boca do Lixo” inaugura a Sede Luz do faroeste, e na Rua do triunfo, 305 e verticaliza os estudos sobre a rua e o entorno das estações da Luz e Sorocabana. Resultando no vídeo documentário “Bate Boca” e na publicação em caderno de “Cine Camaleão, a Boca do Lixo”.
Borboleta Azul” - PROAC Ação Cultural/Secretaria do Estado de Cultura. Projeto Circuito Cultural Paulista levou o espetáculo por 8 cidades do interior de SP.
2013
21º Edital de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Projeto Boca livre – Montagem do espetáculo "Homem Não Entra". Indicação ao Prêmio Acessibilidade 2013 na categoria cidade e finalista do 7º Prêmio QUEM ACONTECE como melhor direção para Paulo Faria. Resultou em duas publicações em cadernos: Homem Não Entra e Faroeste, 15 anos (com textos montados fora da Lei de Fomento) e o vídeo documentário Homem Não entra.
“Ciclo de Olhares Luz e Sombra de São Paulo” em parceria com o SESC Bom Retiro com palestras-debates, oficinas, performance e a Intervenção Urbana Luz e Sombra de São Paulo – maior vídeo mapping da América Latina. Aconteceu em frente ao antigo DOPS, por conta dos 50 anos da ditadura, e tratava de temas como a Cracolândia, migração, ocupações e prostituição. O projeto partiu de cartas de amor da população para a região da Luz e envolveu mais de 100 pessoas no dia da Intervenção.
2014
24º Edital de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Projeto - Frente Negra Ibejis - Temporada no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes.
Estreou no dia 14 de outubro a peça “Luz Negra”. A peça recebeu Indicação de Melhor figurino nos "Melhores do Teatro R7 2014" e indicação de melhor musical de 2014 pelos leitores do Guia da Folha.
2015
Cidadão SP - A atriz Mel Lisboa ganhou o premio Prêmio Cidadão SP, do Catraca Livre, em parceria com a USP Cidades e Agência Tudo, na categoria Cultura pela parceria com o Pessoal do Faroeste na região da Luz.
O Cordão do Triunfo saiu no domingo de carnaval pelo terceiro ano consecutivo. Neste dia foi gravada a cena final do filme "Luz Negra".
Inovação A Cia Pessoal do Faroeste ganhou o Premio Shell na categoria Inovação pelo trabalho de ocupação e intervenção social e artística que contribui para transformação e revitalização urbana da região da Luz.
Luz Negra recebe o prêmio dado pelo site Miguel Arcanjo aos melhores em teatro em 2015. Melhor Autor: Paulo Faria, Melhor Diretor: Paulo Faria e Melhor Atriz: Thais Dias. Raphael Garcia foi indicado pra Melhor Ator.
2016
Cartografia Afetiva do Quadrilátero do Pecado - Projeto contemplado pelo 27º Edital de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. A Cia se aprofundou na história do seu entorno, promovendo, junto a outros coletivos, a imersão cartográfica na vizinhança para conhecer o morador e as memórias do bairro. A companhia retomou a temporada de Luz Negra e promoveu outras ações como o desfile do bloco “Cordão do Triunfo” e ciclos de leituras dramáticas.
Entrega pela prefeitura da reforma do largo General Osório, pleiteado pela Cia junto a outros equipamentos culturais da região.
2017
Curare - 29º Edital de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, que contou com uma ampla agenda de atividades abertas ao público, como bate-bocas, cineclubes e leituras e, paralelamente à temporada do espetáculo, que estreou em 03 de junho, a ocupação do Largo General Osório com aulas públicas de cidadania.
2018/2019
Brancos e Malvados, Ou Ensaio Sobre Os 3 Porquinhos - Contemplado na 32º Edição de Fomento ao Teatro, é um estudo sobre a ditadura no Brasil nos anos de 1960-70-80 e seus reflexos no Brasil hoje. O musical está em circulação.
Paulo Faria recebeu da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos - 23ª Edição.